Mudança Extrema a caminho
Não há dúvidas na comunidade científica e na sociedade civil organizada, que as alterações dos padrões climáticos atuais decorrem de um conjunto de interferências antrópicas negativas que vêm causando impactos severos nos bens e recursos ambientais em escalas planetárias.
Atualmente, mais do que Estados, instituições supraestatais especializadas e o terceiro setor, se tornou senso comum o debate sobre o tema da degradação da natureza e das possíveis formas de evitar, minimizar e adaptar as sociedades à nova realidade instalada.
Além da busca por meios que possibilitem a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa GEEs, também formas de adaptação ao enfrentamento dos eventos climáticos extremos demanda atuação firme de toda a humanidade.
Nesta linha, diante da proliferação de ações baseadas em evidências científicas, chamam atenção os trabalhos do O painel intergovernamental sobre mudanças climáticas - IPCC e de uma importante rede de instituições que se dedicam a aprofundar seus conhecimentos quanto aos padrões climáticos.
Recentemente um estudo apresentado na Nature Geoscience apontou evidências de que os ciclones vêm sofrendo mudanças em seus padrões, com potencial deslocamento de magnitude e incidência.
O painel intergovernamental sobre mudanças climáticas - IPCC também vislumbra realidades similares, de modo que a probabilidade de sua ocorrência em latitudes diferentes daquelas próximas à Linha do Equador é premente e já vem sendo registrada.
Como impulsionar soluções baseadas na naturena para mudanças climáticas
Com a extinção de espécies em curso, destruição de florestas e derretimento de calotas polares, uma coisa é clara: mesmo com enormes avanços na tecnologia, os indivíduos sozinhos não podem restaurar os sistemas ecológicos do mundo.
Lord Zac Goldsmith, Ministro do Pacífico e Meio Ambiente do Reino Unido, acredita que, embora cada um de nós tenha uma parte no ativismo climático, os governos podem impulsionar ainda mais o movimento usando vontade política.
Ao tomar medidas para preservar a natureza por meio de políticas, regulamentos e financiamento adequado, Goldsmith mostra como os líderes podem ajudar a reverter os ciclos perigosos que impulsionam as mudanças climáticas. "A natureza pode se recuperar incrivelmente rapidamente", diz ele. "Cabe a nós garantir que isso aconteça.
raçadosos nossosmente elas atravessar o em pé, especialmente por meio de modelos de Sistema Agroglorestais - SAFs de manejo, sempre primando pela manutenção e higidez das áreas florestadas.
Sempre com foco na regularidade jurídica, ambiental e social, com apoio na ciência, melhores técnicas de manejo que assegurem a prestação de serviços ecológicos e melhores práticas empresariais, nossas atividades se enquadram no conceito de EGS (Environmental, Social and Corporate Governance).
Produção de água, manutenção do clima local, produtos agroflorestais, geração de emprego e renda, turismo ecológico e atuação no mercado de carbono são a tônica de nossas atividades, de modo a assegurar o efetivo uso sustentável dos imóveis rurais e urbanos florestados, que prestam serviços ambientais, ecológicos e sociais essenciais a todos.
A ciência do clima extremo: como reduzir danos
Em 1972, o Clube de Roma, uma organização de líderes de pensamento de todo o mundo, publicou seu primeiro relatório "Limites do Crescimento", um texto fundamental alertando o mundo sobre as consequências da atividade humana na saúde do planeta.
Em conversa com o curador global do TED, Bruno Giussani, co-presidente do Clube de Roma, Sandrine Dixson-Declѐve compartilha o que aprendemos nos 50 anos desde então - e discute o lançamento do Earth4All: uma iniciativa que visa focar em cinco áreas principais que poderia permitir que a humanidade e o planeta prosperassem.
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